Quantas ílhas tem a Indonésia...
Desde 2010, a minha primeira visita à Indonésia que digo que ainda tenho de voltar, mais umas quantas vezes! O que me atraíu inicialmente foi o mar, depois a cultura, os campos de arroz, a natureza dos vulcões,... este é um país verdadeiramente imperdível!
Desta vez, os objetivos da viagem eram:
Desta vez, os objetivos da viagem eram:
- Visitar os fantásticos vulcões da ilha de Java.
- Explorar campos de arroz de Bali.
- Mergulhar nas águas de Gili (Lombok), Nusa Lembogang e costa de Bali.
Os vulcões de Java
Da cidade Yogyakarta viajamos de comboio e autocarro mais
de 400km até ao Monte Bromo.
A última erupção do Monte Bromo
ocorreu em 2011 e estima-se que a próxima seja 4 a 5 anos depois. A cadeia,
conhecida por “Mount Bromo”, é composta por dois vulcões em atividade vulcânica
(através da expulsão de gases sulfurosos) o Bromo (à esquerda na fotografia
abaixo) e o monte Semeru (ao centro).
A paisagem vulcânica é incrível, desde que chegamos,
antes das 5 da manhã que o céu repleto de estrelas altera-se com o nascer do
sol, oscilando entre as cores azul, magenta e laranja. O fumo expelido pelo
Bromo e o Semaru também vai mudando de cor à medida que o dia nasce.
Na madruga seguinte negoceio uma boleia de mota e subo
até à cratera do Monte Bromo. Durante a subida, ainda completamente de noite,
apenas com a luz do telemóvel, ocorrem-me pensamentos negativos. “Se alguém me
quiser fazer mal aqui, basta atirar-me pelo vulcão abaixo, nunca mais ninguém
me encontrará!”.
Ao
amanhecer, aparecem as primeiras visitas, um grupo de turistas e depois dois
miúdos locais muito simpáticos. Os pensamentos negativos afastam-se com o
escuro e, eu e os miúdos, divertimo-nos a fotografarmo-nos uns aos outros.
O gaz sulfuroso e venenoso expelido pelo vulcão é
arrastado, pelo vento, na nossa direção a cada de 10 minutos. O ambiente
torna-se irrespirável colocamos um lenço a cobrir o nariz e a boca para a
contaminação.
No sul da ilha de Java fica outro vulcão imperdível, Ijen. Cerca de 1200m de desnível acumulado para subir ao topo do vulcão, descer pela cratera até um dos lagos mais sulfurosos do mundo e belo, e voltar ao topo da cratera. Mas a caminha é de todo recomendável, as paisagens são suberbas e apenas o gaz sulfuroso expelido pelo vulcão ativo, nos incomoda dentro da cratera.
Para muitos visitantes o caminho até às entranhas do vulcão é cansativo e perigoso, no entanto, um grupo de Javaneses continua a fazer dele o trabalho talvez mais duro do mundo! A abundância de enxofre, no interior do vulcão, é a fonte de rendimento destes homens que o cortam em blocos e o transportam às costas, até duas vezes por dia.
O trabalho extenuante pelo peso dos blocos que pode ter dezenas de kilos cada um, é agravado pelo os gazes tóxicos expelidos pelo vulcão. A vida é normalmente ingrata para esta gente, que acaba por muito cedo ficar incapaz devido a problemas respiratórios sérios.
O obejctivo era explorar o mergulho nesta ilha conhecida pelo avistamento de mantas e com muita, muita sorte os peixes luas. A nossa sorte limitou-se a vermos algumas mantas de longe e com pouca visibilidade, mas mesmo assim o mergulho é fantástico.
Finalmente, voltamos a Bali para visitar alguns templos (e dar um mergulho final!).
O trabalho extenuante pelo peso dos blocos que pode ter dezenas de kilos cada um, é agravado pelo os gazes tóxicos expelidos pelo vulcão. A vida é normalmente ingrata para esta gente, que acaba por muito cedo ficar incapaz devido a problemas respiratórios sérios.
Após a islamização da Ilha, a Indonésia tornou-se o país
com mais muçulmanos do mundo, mas as exceções encontram-se por todo o
arquipélago, Bali é maioritariamente Hindu, por exemplo. Na base do Monte
Bromo, um Templo Hindu ajuda os habitantes a protegerem-se e a venerarem o
vulcão.
Após a islamização da Ilha, a Indonésia tornou-se o país
com mais muçulmanos do mundo, mas as exceções encontram-se por todo o
arquipélago, Bali é maioritariamente Hindu, por exemplo. Na base do Monte
Bromo, um Templo Hindu ajuda os habitantes a protegerem-se e a venerarem o
vulcão.
Ainda pela ilha de Java, não poderíamos deixar de
conhecer um dos maiores templos Budistas da Ásia, Borobudur.
A sua construção começou por volta do século IX, mas a crescente islamização da
ilha fez com que o templo fosse abandonado, logo após a sua construção. Apenas
no século dezanove, sob a soberania Britânica e posteriormente Holandesa é que
o templo budista mais importante a leste do sudeste asiático foi recuperado.
Atravessamos o mar de ferry até Bali, e arrancamos para Jatiluwih, onde ficam dos mais belos terraços de arroz de Bali. Levanto-me de manhã cedo para assistir ao nascer do sol:
De seguida, apanhamos novamento o barco mas desta vez rumo às ilhas Gili, na costa da ilha de Lombok.
Relaxar e dar uns mergulhar são os principais planos nesta zona. Para quem ambicionava muito ver uma tartaruga, a Sofia conseguiu ver logo umas 4 no primeiro mergulho!
E a terminar um dos mergulhos, algumas caras sorridentes!
Das ilhas Gili navegámos a Nusa Lembogan, uma pequena ilha ao largo de Bali. A actividade principal é a cultura e apanha de algas.